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Dia da Pátria e da Independência

A PÁTRIA somos nós. O povo que a compõe. Este mesmo povo que de 4 em 4 anos ou de 8 em 8 anos renova seu executivo e seus legisladores. Muitos merecem continuar sua missão de trabalhar pelo Brasil. Outros, infelizmente, afogados na corrupção, precisam ser descartados nas urnas, o melhor lugar para a repulsa dos eleitores.
O Brasil é uma república Constitucionalista Federativa, desde 1985. Vários presidentes, mui conhecidos pela maioria popular, foram retirados do poder, antes do cumprimento de seus mandatos, ou seja, da representação oficial popular. O Brasil quase foi à bancarrota, se não contasse com a ousadia, a força e o trabalho do atual presidente. É difícil esquecer seu nome, sua dinâmica, seu destemor perante seus adversários. O Brasil espera que todos cumpram o seu dever, com conhecimento e devoção a ele. A Pátria é a família amplificada, na expressão inteligente de Rui Barbosa, aquele poliedro de conhecimento e sabedoria.
Dia 07 DE SETEMBRO nos permite uma contemplação do nosso passado histórico, ao completar 198 anos e rever “a incrível história de como Dom Pedro I chegou ao Brasil em 1808 com o pai, Dom João VI. Cresceu no meio de aventureiros e cortesãs, proclamou a independência em 1822, aos 23 anos de idade. Regressou a Portugal para guerrear contra o próprio irmão – Dom Miguel, absolutista e tirano, colocando no trono a própria filha, Dona Maria da Glória de apenas 15 anos. Morreu, em seguida, tão jovem (35 anos), tão travesso” (Paulo Setúbal em As Maluquices do Imperador, livro intitulado 1808-1834).
O jovem Imperador do Brasil felizmente lá, coroou D. Maria II, antes de morrer idolatrado e tuberculoso. A mais recente novela encerrada aos 29 de Agosto deste ano rememorou sem compromisso com a fidelidade de todos os fatos históricos, uma memorável história de D. Pedro I, em nossas telenovelas brasileiras.
Fernando Jorge, em seu primoroso livro “Vida, Obra e Época de Paulo Setúbal, um homem de alma ardente” escreveu que  “As figuras do Primeiro Reinado que aparecem no livro As Maluquices do Imperador, são cheias de vida, com: O temperamento de D. Pedro I; a louca Maria I rainha de Portugal; o obeso D. João VI, a infeliz e humilhada Dona Leopoldina mãe de D. Pedro II; o esperto Chalaça, amigo íntimo de D. Pedro I, conhecer, através da leitura de “As Maluquices do Imperador”  é conviver com todas as figuras históricas do Século XIX” no Brasil.
ENFIM, D. Pedro I, em decreto de nomeação, assim escreveu: »Hei por bem, usando do direito que a Constituição me concede no capítulo 5°, artigo 130: Nomear como por este Meu Imperial Decreto nomeio, Tutor de meus amados filhos ao muito Probo, Honrado e Patriótico Cidadão José Bonifácio de Andrada e Silva, meu verdadeiro amigo».  É bom lembrar que no grande e digníssimo Andrada seu adversário de ontem, inimigo que  D. Pedro I desterrara sem dó, estava o reconhecimento do mérito real e nobre do grande político da época.
Neste 07 de Setembro de 2020, apesar das limitações impostas pelo perigoso assassino Coronavírus, o Prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira, não deixará passar em branco tão significativa data.

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