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A Cidade e Eu
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Brasil, um país doente?

O BRASIL está vivendo um Tempo Novo, com a renovação de Presidente, Governadores, Deputados e Senadores. Todos já empossados, em primeiro de Janeiro de 2019. Chegou a hora da verdade. Não aquela das promessas, dos palanques, das tribunas improvisadas, das Fake News, das promessas mirabolantes, do sabe tudo e do tudo faz, dos colarinhos brancos, dos santinhos, das mensagens celulares e das figuras de tvs com auto indicações sem fim.
AGORA chegou a hora da verdade crua e nua. Milhões de problemas pela frente, com uma saúde sucateada, com uma educação desaparelhada e fraca, com uma segurança sem controle, uma dívida absurda, cofres públicos quebrados em seus fundos monetários e muitas outras situações alarmantes à deriva de melhores dias, numa expectativa sem limites. Um país dominado pelas quadrilhas, que só pensavam em se perpetuar nos cargos, roubando o Estado em todas as suas frentes de trabalho, tendo-se como exemplo clássico a sangria monetária efetuada na Petrobrás, onde milhões correram pelos ralos da ladroagem, do roubo e do furto à luz do dia, com manobras de cargos e ocupantes de cadeiras orientadas, sabe-se lá como, para saquear o Brasil, e, em última instância ao povo através os seus impostos recolhidos pelo poder público.
Quando uma força se levanta na expectativa de conquistar o poder, forças ocultas armam o braço quase homicida para tentar interromper a luta pelo poder. Uma faca, adrede preparada às caladas da noite, vibrada por mão assassina atinge o abdome de um candidato alegre, satisfeito, conduzido pela multidão em praça pública, braços erguidos, vibrantes, agitados, apontados para o alto, num piscar d’olhos, protegem seu corpo ferido gravemente. Naquele instante emerge da multidão um grito, misto de raiva, dor, medo de perder seu candidato mais destacado para concorrer ao cargo máximo da Nação. O “Messias” sofria seu primeiro e mais doloroso golpe. Seria aquele o falso beijo de Judas? A coluna da flagelação? A haste mais pesada da cruz? A chibata da soldadesca feroz? A ponta da lança de Longino? Talvez esta seja a mais aproximada da verdade porque atingiu parte do tronco das vítimas do ódio do adversário: uma o coração, a outra rasgou as entranhas da vítima.
EM SUMA, a herança maldita de governos anteriores, vivida por figurões do cenário político e por velhas raposas, assim como por ocupantes dos cargos mais nobres e cobiçados (cientes e conscientes do manejo de altas verbas nacionais) que venderam suas consciências, roubando e se locupletando do dinheiro público, sem vergonha e sem pejo; amparados ainda por empresas chefiadas por canalhas enriquecidos por conchavos feitos nas madrugadas palacianas de governos corruptos.
– Enquanto isto, nas portas dos hospitais, pobres morriam à míngua de atendimento, à deriva de recursos urgentes, cujos impostos obrigatórios e excessivos formavam o fundo vergonhoso destinado ao bolso, à bolsa, aos paraísos fiscais da ganância desenfreada.
– Enquanto isto, milhares de vidas eram ceifadas, nas ruas, avenidas, residências, praças, comércio por bandidos que nem sequer usavam disfarce.
– Enquanto isto, policiais destinados à defesa da população sucumbiam em mãos assassinadas orientadas por lideranças perigosas, inclementes, de dentro das prisões públicas.
– Enquanto isto, invasões de casas, lojas, bancos, eram efetuadas da maneira mais violenta, repetitiva, quer de dia, quer de noite.
– Enquanto isto, carros, caminhões e outros veículos eram arrebatados com violência e morte de seus condutores.
O povo pode até mesmo não entender muito de política, mas sabia que os grandes e vergonhosos problemas pelos quais estava passando, eram, na verdade, uma herança maldita de governos anteriores cujo interesse principal era locupletar-se do dinheiro público, à revelia do bem comum!
A injustiça atrai a injustiça; a violência atrai violência (Lacordaire).

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