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A vitória começa pela palavra

HÁ MUITOS ANOS, tiver o prazer de conhecer o Manual “Fale em público” escrito pelo professor Olto Mariano, por meio do qual ensina, com muita competência, a falar com eficácia, usando três quesitos fundamentais para isto: a) Conhecer o assunto;
b) Conhecer a técnica; c) Preparação. Partir do princípio que o importante não é ter melhor mensagem, mas transmitir a sua mensagem.
Hoje as televisões apresentam inúmeros programas que dão oportunidade de uma comunicação direta, às vezes, até interativa, com os telespectadores e ouvintes de suas mais variadas programações. Os grandes comunicadores têm oportunidades de entrar em contato imediato com seus públicos alvos. A mensagem – sob forma de imagens e palavras – é bem vista e ouvida pelos frequentadores das telas coloridas de seus programas. “É impossível comunicar com eficácia, sem o domínio da técnica de Comunicação”, escreveu Olto Mariano, com toda a razão, conhecimento e método de transmitir um fato.
QUANTO MAIS se conhece o assunto, mais autoconfiança, mais credibilidade, mais entusiasmo, mais naturalidade na transmissão da notícia cuja veracidade deve ser sempre comprovada, sob pena de transformá-la em “Fake News”, muito em voga na descuidada comunicação moderna. Há um exemplo antigo muito conhecido pelos estudiosos da boa comunicação moderna, quando Demóstenes (o maior orador da antiguidade) foi arguido assim: “Teus discursos cheiram à azeite de Lamparina”. Esta afirmação queria dizer que o orador consumia muitas noites nos estudos, na preparação de seus notáveis discursos. Foi, graças à esta preparação, que ele dominou Atenas e o Império Grego.
No Brasil, a história registra nomes de grandes e notáveis oradores, cada qual em sua área de atuação, como: Padre Antônio Vieira, Carlos Lacerda, Juscelino Kubistchek, Basílio Machado, Rui Barbosa de Oliveira, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, etc.
Os grandes júris sempre revelaram os melhores e mais competentes oradores da nossa história. Hoje, há mais oportunidade nas tribunas legislativas federais e estaduais, onde reinam as disputas parlamentares sobre temas de maior interesse nacional.
A televisão transformou a arte de falar em público. John Kennedy, por exemplo, sabia com muito talento, inato acredito, manejar este grande meio de comunicação moderna.
EM SUMA, quero registrar, neste momento, lembrando Charles Chaplin, em suas palavras, na fala final de “O Grande Ditador”:
“Soldados! Não vos entregueis a esses brutais, que vos desprezam… que vos escravizam… que arregimentam vossas vidas… que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquinas! Homens é o que sois! E com amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar… e os inumanos! Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade”.

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