A vereadora de Itabirito, Rosilene do Carmo Cardoso, mais conhecida como Rose da Saúde (PSDC), exerce seu 2º mandato consecutivo, com a experiência, no currículo, de ter sido oposição e situação ao governo. Na entrevista a seguir a vereadora reafirma suas posições em atuar na vereança local em detrimento das disputas políticas e partidárias. Rose diz que atua em “todas as áreas em prol da população”, mas destaca sua “preocupação especial com a qualidade dos serviços de saúde”, motivo pelo qual ligou seu nome à área que dedica há 15 anos, na qualidade de servidora municipal. Confira.
OL: Conte-nos um pouco de sua experiência como vereadora.
Rose: Acho que o vereador deva trabalhar em todas as frentes e áreas no cumprimento de suas sua função, já que foi eleito para isso. Buscamos fazer isso da melhor forma, mas com uma preocupação especial com a saúde, haja vista nossos 15 anos de experiência e dedicação à área como servidora municipal. Desde nosso primeiro mandato temos tido um papel atuante e pautado na cobrança de soluções em prol do interesse coletivo, independente de quem esteja à frente do executivo. Muitas questões que vivenciamos no dia a dia são tocantes aos direitos básicos/constitucionais do cidadão, sendo que a ótica política nunca deve ofuscar nosso propósito maior. Tivemos uma votação significativa na eleição e procuramos corresponder às expectativas dos Itabiritenses à altura.
OL: Como defensora dos melhores serviços, como avalia a saúde do município?
Rose: A saúde no país como um todo se encontra precária, mas dentro das limitações e perspectivas do município tivemos um importante salto qualitativo. Atualmente, a qualidade médica é referência, construímos novas unidades e disponibilizamos novas especialidades e serviços que buscaram desafogar as demandas do hospital e do Pronto Atendimento. Nossa luta agora é pela chegada de outros avanços, já que precisamos melhorar muita coisa em se tratando de saúde, uma questão que nunca pode ser colocada em segundo plano.
OL: Quais essas ações e avanços previstos?
Rose: Esperamos ansiosos a construção da UPA (Unidade de Pronta Atendimento), a adaptação do veículo para o transporte dos pacientes de hemodiálise à Mariana, a celebração de novos convênios a fim de conseguirmos mais leitos de CTI, entre outras iniciativas que empenhamos ao lado do executivo municipal. Quero aproveitar para levar ao conhecimento público o caso do senhor Antônio de Lima, um paciente de nossa cidade cadastrado na Central de Leitos (CTI) do Hospital João XXIII, desde 2010. Ele corre sérios riscos de ter os movimentos da perna comprometidos, caso não se submeta, urgentemente a uma cirurgia no fêmur.
OL: Como o atual governo encontrou a saúde do município?
Rose: Encontramos uma ótima estrutura que foi mantida pela atual administração, com o acréscimo de outras melhoras, como a preocupação com as instalações próprias, a exemplo da Unidade Básica do Santa Rita (UBS). Quanto à interdição da UBS Santa Tereza (Central) pela Vigilância Sanitária Estadual, estamos tomando as providências necessárias, dada a importância dessa unidade para a cidade.
OL: Qual sua relação com os demais vereadores?
Rose: Essa relação é muito boa, independente de quem esteja na presidência da Casa ou na Prefeitura. Nunca faço oposição ferrenha, procuro sanar as divergências da melhor forma, independente de “A” ou “B”, trabalhando para reverter esse relacionamento em soluções e políticas públicas.
OL: Pretende seguir atuando na política local?
Rose: Gosto muito do meu trabalho e pretendo me candidatar como vereadora no próximo pleito. No momento, somo esforços em prol da igualdade de direitos e das garantias sociais, com a conclusão, ainda este ano, do curso superior em Serviço Social.
OL: E para a disputa da Prefeitura, qual avaliação da conjuntura?
Rose: Não vejo ainda nenhum nome certo, mas a tendência de termos o Manoel da Mota tentando a reeleição, e o vereador José Maria na disputa, é muito forte. Fala-se também numa 3ª via com Hélio da Mata e Orlando Caldeira. Vamos aguardar o término do prazo para as filiações partidárias, para termos uma conjuntara mais definida.