A diferença entre a verdadeira democracia e a falsa, representada pelo sistema, salta aos olhos de todos; só não vista por aqueles que não querem ou que preferem seguir terceiros, ao invés de pensar por si próprios. Toda essa situação em que está o país é gerada pelo conflito entre a vontade do povo (soberana, de acordo com o parágrafo único do Art. 1º da Constituição) e o que o sistema pretende impor.
A partir da decisão tomada, em outubro de 2018, o povo tem demonstrado se manter na mesma direção, não tendo razões para alterá-la, em que pese o comportamento adverso e oportunista do sistema, que teve como arma até uma pandemia. Felizmente, ainda que de forma inconsciente, o povo assume posição mais coerente com o dito pela Constituição, logo em seu início; isso contraria os partidos políticos, mas sem que eles mesmos assim se posicionem, abertamente. Ainda que alguns poucos políticos se coloquem, flagrantemente, ao lado do povo, sabe-se que seus respectivos partidos preferem a passividade popular, a postura de vaca de presépio diante do que articulam. Isso é verdade em qualquer parte do mundo, ainda que pareça o contrário.
O povo pensa que vive numa democracia, e, o sistema assim parece, enquanto o povo não o contraria. Ao sair da zona de conforto, em seus lares, para exigir moralidade, lealdade e honestidade nas disputas políticas e administração pública, exercendo assim o papel que lhe cabe segundo preâmbulo da Constituição Federal,, o povo encontra pela frente a intimidação, o deboche, até mesmo a grosseria, em lugar da cassação do direito à livre expressão, do direito de se comunicar, do direto de se informar, direito à renda pelo exercício da profissão nas redes sociais, quando não a perda da liberdade por crime de opinião. Isso tem sido feito contra jornalistas independentes e contra políticos menos subservientes aos seus respectivos partidos. Contra o povo manifestante, o sistema corrupto e subserviente ao esquema mundial conta com parceria da mídia corporativa, cujos jornalistas rotulam o povo, nas ruas, como “antidemocrático”, “baderneiro” “arruaceiros”, “golpista”. Registre-se que não se não dão os mesmos rótulos aos “manifestantes”, que invadem propriedades, que destroem, que incendeiam, que batem, podem até matar e têm a cara escondida, porque não querem ser identificados.
Interessante é que o mesmo povo que lotara as ruas, antes das eleições, nelas permanece, em vigília, depois do segundo turno. Mas, a realidade das ruas não bate com o apregoado, nem antes nem depois das eleições; por quê? Porque o povo acordou e decidiu por se mostrar e denunciar que não mais aceita a manipulação, a enganação, a fraude, a roubalheira e a corja dos políticos corruptos.
Sem perceber, o povo entrou e agora está na antessala da DEMOCRACIA ABERTA. Vejam que não há partidos políticos entre os manifestantes e nem os partidos se manifestam sobre as manifestações. O povo não precisa de partidos, para viver numa verdadeira democracia! Políticos leais e mais aguerridos, sim, estão ao lado do povo, mas, são poucos os que ousam manter independência, mais proximidade do povo e, assim, desafiar o poder do “estado paralelo” sob a chefia do pharaó tupiniquim. O povo descobriu que, embora esquecido pelo Congresso, à exceção de alguns parlamentares, pode fazer valer seus direitos constitucionais. O Brasil não está dividido, como afirmam alguns, o que interessa ao sistema. Se estivesse dividido, os números indicados pelas pesquisas, anteriores às eleições, teriam se confirmado nas ruas; e, pós eleições, em que estão a comemorar os ditos “vencedores”? É só pequena parte do país que está podre, doente, mas faz muito mal a todo o organismo que, felizmente, se mostra com excelente imunidade.
Ao lado do povo, os garantidores da lei e da ordem emitiram mensagem, implícita, aos produtores de excessos e aos omissos, depois de detectadas inconsistências e vulnerabilidades nas urnas. Portanto não serão infiltrados com a missão de identificar lideranças no movimento espontâneo, como também não serão epítetos maldosos e insultuosos, muito menos a guerrilha de desinformação nas redes sociais, que demoverão os manifestantes daquele objetivo que buscam.