Por Nylton Gomes Batista
O cidadão comum, entregue ao trabalho e preocupações rotineiras atinentes à família, educação dos filhos e questões pessoais, pode não se envolver muito com política, notadamente a política partidária, atendo-se tão somente à sua obrigação de votar. Compreende-se essa apatia ao que comumente se conhece como “política”, a disputa, muitas vezes agressiva e mortal, travada entre diversos grupos, classificados como partidos políticos. Bem faz em não se envolver nessas querelas, que pouco ou nada de positivo nos traz.
Entretanto, o momento vivido por nós brasileiros não só recomenda, mas exige uma tomada de posição diante de fatos, que estão a pôr em perigo a liberdade, o maior bem moral do ser humano.
Depois de um período à mercê da corrupção desenfreada, patrimônio de empresas estatais dilapidado, maciços investimentos em obras estrangeiras, sem qualquer garantia de retorno do capital esvaído, enquanto importantíssimas obras internas estavam paralisadas ou eram fontes de lucro indevido de corruptos, serviços públicos entregues ao descalabro, o país tomou rumo oposto.
Bastaram as primeiras iniciativas na correção de rumo, para se assanharem ferrenhos opositores ao novo governo com campanhas para derrubá-lo; não era e não é oposição política regular, aceitável como deve ser no regime dito democrático. É revanche dos vencidos nas urnas, atingidos nos seus mais obscuros interesses de poder, de manipular a população e usufruir, desviar e surrupiar, desavergonhadamente recursos públicos, consequentemente faltantes nos serviços essenciais à coletividade. A verdade é que confiante na população, até então praticamente “acostumada” à rotina dos escândalos e desavisada quanto `possibilidade de uma realidade oposta àquela então vigente, os decaídos contam com suporte dentro da própria República, no único poder constituído por não eleitos pelo povo. Membros desse poder, ao qual cabe a defesa da Lei e do estado de direito, extrapolam-se, no que lhes cabe, e se valem então da fragilidade política, decorrente de um sistema partidário corrupto, para ameaçar, amedrontar e assacar contra o cidadão em seus direitos de se manifestar, de se expressar livremente e até de receber por serviços na área da comunicação.
Temos então um Brasil com dois governos: o constitucional, devidamente eleito pelo povo, e, o paralelo, formado pelos decaídos, sob o guarda-chuva de alguns membros do terceiro poder da República, além da grande mídia corporativa, que se encarrega da desinformação. A pandemia do novo coronavírus/COVID-19 é outro fator, do qual se valem os decaídos, ou “paralelos”, para tentar derrubar o governo legítimo, não importa o nome, desde que esteja a cumprir o mandato dentro do que determina a Constituição. Até vocabulário especial foi adotado, com o propósito de acusar, ofender e denegrir a imagem do chefe do Executivo federal, atribuindo-lhe crimes de homicídio em escala coletiva, cometidos tão somente por tiranos, ditadores desumanos e sanguinários, que a História registra e lança ao lixo das suas monstruosidades. Paradoxalmente, antes dessas acusações foi impedido de adotar medidas de segurança sanitária com relação à pandemia, que passaram à competência dos governos locais. Sob o cúmulo da insensatez, tentam inverter valores entre governos anteriores e o atual, atribuindo a este o pior a se sobrepor aos crimes e escândalos, pelos quais participantes daqueles foram julgados, condenados, presos e, por fim, liberados pelo “governo paralelo”, como se injustiçados tivessem sido.
Diante desse quadro, o cidadão consciente dos seus direitos, entre os quais a liberdade; que não quer a volta da corrupção; que exige punição aos corruptos e corruptores; que deseja paz e tranquilidade para bem viver; posiciona-se entre os ‘constitucionais” (deixemos de lado qualificativos ligados a nomes de pessoas).Não é preciso xingar, ofender ou criar mentiras contra os do lado oposto, os decaídos ou “paralelos” Que considere ainda a possibilidade de, em futuro próximo, serem eliminados todos os partidos, instalando-se uma DEMOCRACIA ABERTA, na qual o povo poderá exercer o poder, segundo o conceito de democracia; direito que é roubado pelos partidos políticos, no sistema atual.
PARTIDOS POLÍTICOS JÁ FIZERM MAL DEMAIS À HUMANIDADE!