Cada vez mais pessoas, bem qualificadas e detentoras de credibilidade, levantam a voz contra algo, suspeito desde o início, porém mantido em silêncio porque poderia parecer ao público ter saído das sombras da teoria da conspiração, embora aos mais atentos as evidências falassem claramente. Assim como em “Fernão Capelo Gaivota” (Richard Bach), o foco do “bando da alimentação” estava na busca de comida, a humanidade se preocupava e ainda, assim, no momento, com os meios de se evitar o contágio, ir entupir hospitais e, possivelmente, terminar debaixo de sete palmos de terra. Esse desfecho, pelo menos entre os mais impressionáveis, era o que se deduzia do noticiário bombástico, como as trombetas do juízo final! Sabe-se, hoje, que muita gente morreu, oficialmente, de COVID-19, mas, na verdade, as estatísticas foram engrossadas por mortes causadas por outros males que, “coincidentemente”, desapareceram dos mesmos resultados. Quanto à paralização das atividades, segundo observadores, o saldo em vítimas teria sido o mesmo com ou sem paralização! Parece que o diabo foi mostrado mais feio do que é na realidade! O mais feio está na intenção dissimulada de domínio do mundo!
De novo à questão do município e distrito, tema nacional abordado enquanto se discorre sobre o novo coronavirus/COVID-19, este de natureza internacional, vamos a algumas considerações finais. Abriu-se esta minissérie dentro de outra por força da intenção político-administrativa de se extinguirem pequenos municípios, de até cinco mil habitantes, cuja sustentação escapa à capacidade econômica local. pergunta-PePP por que tais localidades se emanciparam. Entre outros fatores determinantes, aponta-se a distorção do conceito de município e de distrito; a ingenuidade e a vaidade popular a alimentar desejo de emancipação, válvula de escape ao pouco caso político, ao abandono e ao preconceito, problemas muito comuns enfrentados por populações do interior de cada município; concentração das atenções político- administrativas nas cidades e descaso em relação ao restante do respectivo… município.
Como já visto no texto anterior, ainda resta contra as populações interioranas algo do preconceito e da menor valia, que lhes votavam políticos e as populações das respectivas cidades ou sedes municipais. Isso foi muito maior no passado, mas ainda há os que pensam não eleger prefeito “da roça”, não reconhecer o valor de indivíduo “da roça”, creditar ao distrito-sede ou cidade realização ou conquista, de fato, pertencente a distrito secundário. No que toca a obras no interior do município, os políticos aproveitam períodos de campanhas eleitorais, para fazer alguma “gracinha” com o intuito de catar votos. Muitas vezes sem quaisquer estudos ou planejamento, tais “gracinhas” se apresentam como um presente, um agrado ao eleitor; presente, que se percebe, posteriormente, ser de grego! Veja-se o exemplo a seguir.
No interior do município de Ouro Preto, já se torna recorrente a chegada do asfalto, nem sempre bem-vindo, durante campanhas eleitorais, enquanto providências mais urgentes são deixadas às calendas gregas. Fala-se muito, mentiras não poucas, sobre ambientalismo, meio-ambiente, que se quer praticado e preservado longe dos conglomerados urbanos, lá no mato, na floresta, nos campos, nos cursos d’água, onde tudo deve ficar como está e nada explorado, ainda que à custa da fome. Está provado que o calçamento de pedras ou de “bloquetes”, bem feito (não pedras espalhadas), é mais benéfico, porque não impermeabiliza o solo, como o asfalto, bem como não eleva a temperatura ambiente. O asfalto deveria estar restrito às rodovias, para o bem da saúde e da segurança nas cidades! Mas, se ao político o asfalto é mais cômodo e, no passado, já deu voto, aos incautos é mais chique, razão pela qual, só depois de uma chuvarada se veem as dolorosas consequências de uma pavimentação, ambientalmente incorreta. Com a inundação é o salve-se quem puder! Aí o chique vira xingamento que o povo grita, mas o político nem ouve! Diante desse comportamento político, não é a emancipação que resolve, mas, sim, a mobilização de toda a população afetada, cobrando igualdade de atenção e tratamento da administração pública.
Diz o artigo 5º da Constituição da República que todos os cidadãos são iguais perante a Lei. Daí conclui-se que as somas de todos os cidadãos de cada localidade têm direitos iguais perante a mesma Lei, ou seja, as localidades dentro do mesmo município gozam dos mesmos direitos. Que os cidadãos cobrem e os políticos respeitem!