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Angelo Oswaldo, Nilmário Miranda e a ministra Macaé Evaristo recebem o título de Doutor Honoris Causa pela UFOP

Angelo Oswaldo, Nilmário Miranda e a ministra Macaé Evaristo recebem o título de Doutor Honoris Causa pela UFOP

Sessão solene de outorga de título Doutor Honoris Causa. Imagem: Marcos Delamore / Marcos Delamore

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao prefeito Angelo Oswaldo (PV), ao ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Nilmário Miranda, e à ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Macaé Evaristo. Eles foram agraciados com a honraria em solenidade realizada na noite desta quarta-feira (26), no auditório do Centro de Artes e Convenções da UFOP.

A condecoração Doutor Honoris Causa, concedida pela instituição de ensino superior, reconhece as contribuições relevantes dos agraciados para o desenvolvimento de ações afirmativas em prol das políticas públicas brasileiras nos âmbitos da cultura, educação, patrimônio e na defesa dos direitos humanos.

Para o reitor da UFOP, Luciano Campos, reforçou a busca pela defesa das universidades brasileiras. “A Universidade Federal de Ouro Preto funciona, na sua forma histórica, de viver e de ser, como um grande exemplo de possibilidades de defesa da universidade pública. A UFOP sabe valorizar a tradição, seu passado e aqueles que construíram a sua história. Somos orgulhosos de termos sido criados a partir de duas instituições centenárias: a Escola de Farmácia e a Escola de Minas”, pontuou.

A vice-reitora da UFOP, Roberta Fróes, emocionada, enfatizou os valores preservados e princípios da instituição. “Nós valorizamos a cultura, a educação e os direitos humanos, na sua mais pura essência. E é por isso que a UFOP outorga esse título a essas três personalidades”, revelou. 

Quem são os agraciados

● Angelo Oswaldo de Araújo Santos, prefeito de Ouro Preto e ex-ministro interino de Estado da Cultura do Brasil, é um dos nomes mais importantes da defesa da arte barroca, da preservação do patrimônio histórico e cultural do país.

Angelo Oswaldo recebe o título de Doutor Honoris Causa

● Macaé Maria Evaristo dos Santos, ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil. Educadora e uma das principais referências nas políticas de inclusão, alfabetização, igualdade racial e democratização do acesso à educação no país.

Macaé Evaristo homenageada com título de Doutor Honoris Causa em Ouro Preto

● Nilmário Miranda, jornalista, ex-deputado federal e ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, é um dos representantes da defesa dos direitos humanos, das instituições democráticas e da memória política do país.

UFOP concede título de Doutor Honoris Causa a Nilmário Miranda

Após receberem o título e o grau de Doutor Honoris Causa, os condecorados enalteceram o momento e não esconderam a alegria em ter os trabalhos reconhecidos.

Em seu discurso, Angelo Oswaldo destacou que a honraria é o título mais alto do meio acadêmico. “Receber o título máximo da UFOP aprofunda o meu compromisso e aquece minha emoção. Ao Conselho Universitário, rendo minhas homenagens pela admissão. Quando recebi, em 2002, na França, a Legião de Honra da República Francesa, criada pelo imperador Napoleão Bonaparte, não imaginei que poderia alcançar nada além desta que é considerada a maior das condecorações. Nesta noite, tenho o sentimento de que me elevo a um plano mais alto, ao merecer um reconhecimento sem igual. Sou doutor em Ouro Preto, por Ouro Preto e para Ouro Preto”, declarou.

Em seguida, foi a vez de Nilmário Miranda “Agradeço, de coração, a todos vocês por terem tido essa confiança. Gostaria de agradecer aos meus dois queridos companheiros: Macaé Evaristo e Angelo Oswaldo. No Governo Pimentel, éramos ministros dos Direitos Humanos, Educação e Cultura, respectivamente, e tínhamos uma estreita colaboração”, disse.

Por fim, Macaé Evaristo agradeceu o reconhecimento e disse que a honra destaca o potencial das mulheres no meio acadêmico. “Este reconhecimento me enche de alegria e reafirma a luta incansável de muitas mulheres negras, minhas ancestrais e do irmanamento que construímos com muitas mulheres, que estão na linha de frente, hoje, e que, juntas, pavimentam novas estradas de possibilidades para as meninas de hoje e do amanhã”, afirmou.          

A sessão solene também foi marcada pela apresentação cultural da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, um bem patrimonial brasileiro e importante para a preservação das manifestações afro-brasileiras no país.

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