Imagem: Reprodução / Marcos Delamore
O prefeito de Mariana, Juliano Duarte (PSB), esteve em Ipatinga, na última quinta-feira (13), para participar do lançamento do Plano Estadual de Ação em Saúde do Acordo de Reparação do Rio Doce. O projeto prevê a destinação de R$ 424 milhões à saúde pública dos municípios mineiros atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no ano de 2015.
Na primeira fase de execução, prevista para os anos de 2025 e 2026, serão repassados R$ 220 milhões para obras, equipamentos e serviços de saúde, contribuindo para cerca de 1,27 milhão de pessoas nas regiões afetadas pela maior tragédia socioambiental da história do Brasil.
De acordo com o chefe do Executivo municipal de Mariana, o investimento será aplicado na construção de quatro novas unidades de saúde, a serem instaladas no bairro Barroca, Cabanas e em outras duas localidades que ainda estão sendo avaliadas pela Secretaria de Saúde.
“Mariana terá 100% de cobertura em Atenção Primária. É o médico do Programa de Estratégia de Saúde da Família que vai estar no seu bairro, no seu distrito para atender você. Com isso, nós conseguiremos diminuir o grande número de pessoas que procuram a UPA, porque muitos bairros ainda não têm a sua Unidade Básica de Saúde. Hoje, saímos com essa notícia de quatro unidades para Mariana”, celebrou Juliano Duarte.
Segundo o governo, os recursos do plano compõem o Acordo Judicial de Mariana, que dispõe de R$ 12 bilhões para ações de saúde na bacia do Rio Doce. Desse montante, R$ 3,6 bilhões estão sendo aplicados, com efeito imediato, em atividades regulamentadas entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo e as cidades impactadas.
Ademais, o acordo presume a criação de um Fundo Perpétuo, cujo total é de R$ 8,4 bilhões, com o objetivo de custear permanentemente o Sistema Único de Saúde (SUS) dos territórios atingidos.
