Imagem: Marcos Delamore / Por: Marcos Delamore
A atriz brasileira, Maitê Proença, conhecida mundialmente por suas interpretações nas telenovelas e teatros, foi uma das convidadas especiais do Festival “Tudo é Jazz”, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de agosto, na cidade de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. A artista se encantou com a riqueza do patrimônio histórico, artístico e cultural, além da beleza da paisagem natural da Cidade Patrimônio Mundial.
Na abertura oficial do evento, Maitê Proença conversou com o Jornal O Liberal Inconfidentes e comentou sua primeira experiência com Ouro Preto. “É a primeira vez que eu venho e achei muito bonito. Ao andar pela cidade, os lugares se adequaram para receber o festival e os estabelecimentos tocando jazz. O jazz é muito agradável e, durante o fim de semana inteiro, iremos ouvir esse estilo de música que faz muito bem para o espírito”, afirmou.
Convidada por Ronaldo Fraga, a artista reconheceu a importância da preservação histórica do município: “Dá a impressão que a gente está num lugar que preservou a sua história, coisa que poderia acontecer no Rio de Janeiro, onde eu moro, e foi a capital do país. Não tem uma rua do Rio de Janeiro, que você possa filmar uma cena de época, não tem”, enfatizou.
O espaço FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), localizado junto ao centro histórico da Praça Tiradentes, recebeu a exposição “Ella & Dolores”, de Ronaldo Fraga e Rodrigo Januário, em homenagem a duas mulheres ícones da história do Jazz, Ella Fitzgerald e Dolores Duran.
O estilista brasileiro Ronaldo Fraga, encarregado pela direção criativa do festival, revelou a proposta estética da homenagem. “Esta é a terceira edição que eu faço a direção criativa e visual do Tudo é Jazz. Fiz a proposta, desde o primeiro ano, de que lançássemos luz sempre sob um standard do jazz internacional, mas com um standard do jazz brasileiro. Este ano é a vez de Dolores Duran e Ella Fitzgerald. Ao contrário do que todo mundo pensa, elas têm familiaridade que as aproximam. Uma nasceu cantando os inferninhos da Lapa, a outra os Inferninhos do Harlem, em Nova Iorque. Ambas cantaram o amor com dor e com humor, como poucas. Se elas faziam política, elas faziam política fazendo música”, destacou.
O Festival “Tudo é Jazz”, um dos melhores eventos de jazz do mundo, completa 23 anos de existência e faz de Ouro Preto seu lar. Durante a semana de apresentações, a programação contou com atrações, que agitaram e entoaram coro com o público presente. Nos principais cartões postais da cidade histórica passaram: Nando Reis, The Velvet Kings, Dixieland, Juarez Moreira, Willian Evans Trio (EUA), Trio Choro Negro, Cliver Honorato, Filó Machado, Tributo a Ella Fitzgerald e Dolores Duran com Izzy Gordon. Ademais, foram realizadas oficinas culturais, cortejos e outras experiências gratuitas.
