Por João de Carvalho
SOMOS PORTADORES de duas mensagens: um ano que termina e um ano que surge. Na voragem do tempo desaparece para sempre o ano de 2023. Com ele devem morrer: os nossos desenganos, contratempos, fracassos, tristezas, dúvidas, incertezas, preocupações, erros, pecados, inseguranças, mazelas e tudo que for negativo, no passado. Uma nova aurora tem de aparecer no horizonte. Um novo ano raiando, 2024. Com todo o vigor da juventude nascem com ele as nossas esperanças, alegrias, conquistas, vitórias, certezas, virtudes, segurança e tudo que de positivo se pode desejar para o porvir.
NESTE PERÍODO DE MUDANÇA impõem-se uma retrospectiva daquilo que teve maior impacto ou que de mais forte aconteceu no ano que passou. Um balanço para se apurar o que de verdadeiro, nobre, justo pode ficar para cada um de nós, e, que nos possa acompanhar no ano que se inicia.
Olhando com tristeza para trás vemos com desagrado os sofrimentos do povo da Etiópia, as guerras racistas sul-africanas, os desentendimentos entre Israel e Hamas, as desavenças entre os russos e ucranianos, os fracassos constantes das conversações de paz no Oriente Médio, os desastres aéreos, as lutas fratricidas religiosas, os tremores de terra, os vendavais destruidores, a poluição dos rios, mares e ar, os desmatamentos desenfreados, a destruição da fauna e da flora, as enchentes calamitosas, os assaltos, os sequestros, os incêndios, os atentados, as corrupções, os estupros, os homicídios, as revoltas dos presidiários, os acidentes de trânsito, os atentados, as erupções vulcânicas, o descongelamento polar, o fenômeno El Niño, o desentendimento, o ódio, a injustiça, a inveja, enfim, tudo aquilo que de qualquer maneira feriu a vida do homem.
– As nações do nosso planeta assistem ainda as guerras entre Ucrânia e Rússia, com o sacrifício de famílias jogadas nos corredores do desamparo e da morte, em pleno centro europeu.
– Igualmente lamentável digladiam entre si, com sacrifício de centenas de vidas, Israel e Hamás, em desarmonia sem fim.
– O povo sempre pagando com a vida a ganância territorial dos líderes de ambas as facções. Quando terminará tudo isto? Acredito que somente quando as lideranças descobrirem o verdadeiro significado da Justiça e da Paz.
Entretanto, se olharmos para frente – para 2024, um raio de luz se projeta em nosso coração. O panorama então muda para melhor, para mais confiança, para maior alegria, para formar uma nova mentalidade. A expectativa de dias melhores povoa nossas mentes. O desejo de acertar mais, a vontade de corrigir o que foi de errado, a esperança de que novos dias trarão mais sensação de vitórias e de conquistas. Os pensamentos nobres se localizando, o ar parece mais respirável, o horizonte se despoluindo, o planeta parece menos doente, a paz parece possível, a vida renasce com mais vigor, os desafios parecem mais fáceis, as pessoas planejando mais aproximação. Haverá trégua na guerra! Haverá esperança na Paz!
O IMPORTANTE é que cada um lute com tenacidade na busca de seus objetivos mais importantes. Novas metas para melhores dias devem ser colocadas às nossa frente. Novos valores devem ser vistos e buscados com segurança e fé. O ideal deve ser perseguido com coragem e raça. É importante que todos lutem por tempos melhores, por melhores condições de vida, saúde, higiene e trabalho. Que se varram da face da terra: a guerra, a fome, a enfermidade, o mal, o ódio, as favelas, as discórdias! … Que se implantem no planeta: o amor, a igualdade de direitos, a saúde, o bem, a concórdia, a fraternidade, a Paz. Que Deus ouça o nosso clamor e bendiga as nossas reivindicações. Que 2024 seja para todos, um ano de graças e felicidade, paz e amor.
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