Por João de Carvalho
CRIANÇA é a prova de que Deus ainda não abandonou o mundo. À criança se deve o maior respeito. A criança merece toda consideração. O Evangelho tem uma passagem realmente divina. Jesus estava perto dos apóstolos, e viu um grupo de crianças brincando. O Senhor encantou-se com elas. Prevendo a aproximação em algazarra junto ao Mestre, os discípulos quiseram afastar os meninos. Jesus interveio, enfaticamente: deixai que os pequeninos venham a mim.
E abraçando-as, abençoou-as com grande alegria.
As crianças, quando menores, são mais delicadas, mais acariciadas, mais beijadas, mais abraçadas, mais amadas, mais defendidas, mais protegidas, mais olhadas, mais cuidadas, mais atendidas, mais queridas, mais assistidas, mais paparicadas, mais aconchegadas e procuradas.
MÃE E CRIANÇAS são dois polos de uma grande verdade: o amor! A mãe faz questão de demonstrar seu amor aos filhos. Mãe assina em branco a favor dos filhos. Para a mãe não tem filho ruim, mau, criminoso, errado. Nela fala o amor em grande escala. Para ela o filho é seu menino. A mãe defende o filho de qualquer palavra ou insinuação desagradável. Ele, em qualquer idade é visto como a saudosa criança de outrora. Quanto mais idosa a mãe, mais amorosa para com os filhos. Quando o filho adoece ela daria tudo para vê-lo são. Quando o vê em dificuldade reza para a solução de todos os problemas. Quando o vê triste, preocupa-se com seu retorno à alegria. A mãe vive intensamente a necessidade, a dificuldade, o problema, o sofrimento e as preocupações do filho. A mãe luta para a sobrevivência feliz dos filhos. É uma anormalidade inexplicável a mãe odiar o filho. A mãe quer que o filho viva com sucesso, com saúde, com dignidade. Mãe jamais pensa em eliminar o filho. Se acontecer é uma aberração da Natureza. Por isso, o aborto é uma anomalia do amor materno.
Li, alhures, que a mãe de Bethoven foi geradora de cinco filhos; sobreviveram três. Somente o quinto, Franz Beethoven foi o gênio musical que o mundo admira e cultuará para sempre. Que seria do mundo artístico se aquela mulher, desanimada, vencida, enlouquecida, eliminasse o quinto filho? Era a morte decretada do gênio. Era a eliminação sumária daquele que a tornou conhecida no mundo. Era o último da lista filial. Foi um gênio!
Dia 08 de maio, domingo passado, comemorou-se o Dia das Mães com mais liberdade, devido ao grande índice de vacinação contra a Covid/19 e suas variações. Houve um período de 02 anos de afastamento das intensas comemorações em família. O povo sentiu o valor familiar, neste mundo tão dividido por guerras e lutas fratricidas, cujo exemplo negativo mais atual é a invasão absurda da Ucrânia, pela Rússia.
A maior decepção deste fato para o mundo está sendo a desagregação forçada das famílias escurraçadas de seu país de origem, deixando para trás os maridos convocados para a insana guerra de destruição incontida. Centenas de nações assistem atônitos, os perversos e desumanos sacrifícios do povo ucraniano. As consequências econômicas também se fazem sentir no mundo, que não contribui para a voracidade do domínio russo. É preciso debitar esta situação calamitosa à administração insana do presidente Vladimir Putin, o maior carrasco político da minúscula Ucrânia. Um desmiolado que não aceita, nem atende aos apelos de centenas de Nações próximas ou distantes no sentido de acabar com essa guerra absurda.
EM PLENO século XXI a guerra vem para destruir famílias inocentes. Famílias que vivem do amor uns pelos outros. Agora, sendo separadas à força, atendendo ao delírio de Putin! Que Deus proteja todas as famílias!