REPÚBLICA é um regime político em que o Chefe de Estado é eleito, direta ou indiretamente. As principais formas de governo republicano são:
– A república Aristocrática (limitada à uma classe);
– A república Presidencialista (o poder fica com um presidente eleito). É o caso do Brasil atual!
– A república Parlamentarista (onde o primeiro-ministro com seu gabinete tem o poder executivo, sendo responsáveis em conjunto pela política adotada perante o Parlamento).
Na República, os governantes são escolhidos por eleições diretas ou indiretas, por um prazo determinado. Daí, a necessidade primeira e urgente dos eleitores estarem esclarecidos, unidos e preparados para votarem, com liberdade, no candidato mais bem qualificado para governar o País, ou seja, a Nação Brasileira.
Que jamais o povo se deixe levar pelo voto de cabresto, e, muito menos pelo comprado.
O BRASIL ADOTA desde 05 de outubro de 1988 a “Constituição da República Federativa do Brasil”, quando os nossos representantes, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte instituíram um “Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça”, portanto há 33 anos.
Não basta proclamar um país legitimamente constituído, é preciso exigir de seu dirigente um comportamento executivo em que o povo, através de seus membros constituintes, viva sob a égide de uma democracia participativa, distributiva, com respeito aos seus mais sagrados direitos, contidos em sua legislação básica, via códigos e Constituição.
Cabe, com inteiro sabor e sabedoria, a advertência de um dos maiores homens políticos de nossa história parlamentar de todos os tempos, Rui Barbosa, quando escreveu a famosa “Oração aos Moços”, nestes exatos termos:
“Quem, senão ela, (a cólera santa), há de expulsar do templo o renegado, o blasfemo, o profanador, o simoníaco?
Quem, senão ela, exterminar da ciência o apedeuta, o plagiário, o charlatão?
Quem, senão ela, banir da sociedade o imortal, o corruptor, o libertino?
Quem, senão ela, varrer dos serviços do Estado o prevaricador, o concussionário e o ladrão público?
Quem, senão ela, precipitar do governo o negocismo, a prostituição política, ou a tirania?
Quem, senão ela, arrancar a defesa da pátria à cobardia, à inconfidência ou à traição? Quem, senão ela, ela a cólera do celeste inimigo dos vendilhões e dos hipócritas?
A cólera do Verbo da verdade, negado pelo poder da mentira.
A cólera da santidade suprema, justiçada pela mais sacrílega das opressões.”
EM SUMA, que todos nós, brasileiros conscientes de nossos direitos e deveres, saibamos escolher nossos legítimos representantes dos poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo, entre os melhores e mais conscientes de sua missão pátria, respeitando sempre os direitos do povo, durante todo o tempo de seus mandatos para os quais foram eleitos, constituídos ou conquistados, legitimamente.
Salve 15 de novembro! Dia da Proclamação da República Federativa do Brasil.