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A Cidade e Eu
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Governar é valorizar o cidadão

ESTA EXPRESSÃO “o Estado sou eu” sempre retratou a atitude egocentrista do soberano francês Luís XIV, que se julgava vontade máxima e definidora de todos os direitos, especialmente dos outros. Aliás, nenhum soberano, de caráter ditatorial faz a lei para si, ele se considera acima da Lei. Este Monarca tendo-se como onipotente cristalizava em si, a antiga máxima romana “o que agrada ao príncipe tem força de Lei”. A França só ficou livre destes reis absolutistas após a revolução de 1789. 
É estranho constatar que hoje, em pleno século XXI, existam pessoas, chefes que encarnam com perfeição as ideias retrógradas do ultrapassado soberano francês. Consideram-se autossuficientes, intocáveis, figurões da massa, senhores únicos do poder, os que não precisam de ninguém, os que decidem sozinhos, os privilegiados do conhecimento, os que governam sem lei e sem legisladores. Eles são os três poderes simultaneamente. São ditadores.
QUEM PENSA assim ou age assim, ainda não percebeu que as coisas mudaram. Poderá “o iluminado” ter seu momento de glória, enquanto estiver alicerçado nos bajuladores do reino. Governar é a arte de valorizar todos os poderes perante a lei maior. Governar é dividir tarefas, é planejar, é supervisionar, é dialogar, é conversar, é entender, é negociar, é valorizar todos os setores administrativos, é respeitar os poderes constituídos. Governar não é sinônimo de isolamento, desentendimento, desrespeito aos poderes, insubordinação à Lei Civil, o separatismo, a volta para si somente. Há pessoas que uma vez colocadas no poder – até por vontade popular – passam a desconhecer tudo, até atos de simples educação. “Eu sou o Estado”, a lei, o juízo, a decisão a verdade, a justiça. A ordem, a única autoridade.
A Constituição Brasileira, de 05 de Outubro de 1988 reflete exatamente o espírito participativo, ao consagrar enorme avanço no fortalecimento dos municípios, na descentralização, no aumento de seus recursos, determinando que a escolha de prioridades no planejamento municipal deverá receber a cooperação das Associações representativas. Elas têm seus legítimos representantes junto à Câmara. São os vereadores. 
É importante, em termos municipais, que seus poderes: Executivo e Legislativo caminhem sem subordinação, mas lado a lado, com elegância e jamais como inimigos. O povo não quer ver briga, quer ver trabalho, administração, progresso, desenvolvimento. O povo quer ver seus direitos básicos (saúde, educação, segurança, moradia, transporte) garantidos, priorizados, realizados. O prefeito em geral divide com os munícipes e vereadores a responsabilidade de administrar o Município.
EM SUMA, a administração atual está valorizando o cidadão, porque age com respeito, atenção e rapidez nos trabalhos mais urgentes do Município. Seu Plano de Governo atinge os quatro eixos básicos: Valorização do servidor, gestão eficiente, transparência e combate à corrupção.
O novo ano está aí, propondo mais desafios para o bem comum!

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