“MÃE é mãe. Genitora é a tua. Progenitora é a Vó”, segundo um dos maiores oradores políticos do século passado, Carlos Lacerda. Há um mundo de ideias precisas, corretas e verdadeiras neste pensamento, onde o fundo materno permeia esta correta afirmação. Sem censura!
Na verdade esta mulher, cujo dia ora destacamos, representa, na sociedade humana, uma infinidade de sentido e participação que a enobrece cada vez mais e melhor. Colocada no alvorecer do ser humano, sempre representou um papel insubstituível no destino da raça humana, como mulher-mãe! Valorizá-la não é uma simples atitude filial, é o reconhecimento pleno de quem lhe deve a vida cercada de carinho, atenção, assistência, proteção e amor, sem nenhuma exigência de recompensa material. Ela quer apenas proteger e servir. A vida passa. Os filhos(as) crescem. A velhice chega, mas o amor de mãe permanece com a mesma intensidade do começo. É um sentimento profundo inculcado por Deus no seu coração. Ninguém apaga, nem iguala, nem supera.
A História da Grécia denominava-a de “Réia”, a mãe dos deuses. No século XVII, a Inglaterra dedicou-lhe o 4° domingo, como dia das mães. No século XX, nos EUA, festejaram-na, para reanimar “Anna Jarvis”, através dos amigos(as). No Brasil, é comemorado este dia, oficialmente desde 1930, no 2° domingo de maio.
Hoje, apesar da inclemência de um vírus desconhecido, mas real, chamado pela ciência de Coronavírus, dentro de cada lar, esta mulher-mãe será festejada pela família, talvez sem beijos e abraços, mas com todo carinho, gratidão e amor filial.
A gente, já no ocaso da vida, daria tudo para ter pertinho, nesta data, fisicamente, a própria mãe, cuja a lembrança jamais se apaga da mente. A mãe devia ser eterna!
“A CÉLULA fundamental na formação e desenvolvimento do ser humano é, sem dúvida, a família. Esta instituição sofreu e sofre uma carga violenta de desintegração. O fato é que a vida nos tem levado por rumos quase sempre regidos por tecnocratas, burocratas e outros seres tão estranhos ao processo da vida, quanto o são em relação à família. Realmente, a família atual nos apresenta um quadro deplorável. Quase em extinção. A partir do momento da não existência da família, começará também um processo massacrante de autodestruição da raça humana.
O lar é um elemento necessário para a formação da personalidade do indivíduo. Até o momento nada substituiu a família, em relação ao processo equilibrado de uma pessoa. Queira-se ou não, toda pessoa será na vida adulta o que foi de pequena e transmitirá aos outros, aquilo que recebeu. Na formação de uma personalidade entram em jogo a parte herdada e a parte adquirida. Os pais formam este ambiente adequado e harmonioso. Na família a pessoa (filho, filha) aprenderá a ser gente e tratar os outros como tal”(Isabel C.V. Yaedu, em “Conselhos”, pág.597).
ENFIM, dedico às mães, genitoras, avós, este pensamento que nos enobrece como filho(a): “Mãe, você é um presente de Deus”.