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UFOP busca contrapartidas financeiras para fortalecer a universidade e as comunidades onde está presente

UFOP busca contrapartidas financeiras para fortalecer a universidade e as comunidades onde está presente

Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução   

Por: Marcos Delamore

No dia 24 de abril, o reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Luciano Campos, se reuniu com representantes do Ministério das Minas e Energia, em Brasília, para abordar pautas que podem impactar positivamente a instituição e as comunidades locais das regiões nas quais está instalada. Entre os principais pontos levantados, destacam-se o Novo Acordo da Bacia do Rio Doce, a implementação do campus Ipatinga, a permanência do ICHS em Mariana e a revitalização do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da UFOP.

O Novo Acordo da Bacia do Rio Doce, oficialmente aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2024, estabelece providências definitivas para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana, em 2015. O acordo prevê a reparação ambiental, investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação, além de indenização aos atingidos e apoio aos 26 municípios que aderiram ao termo.

O encontro foi promovido com o objetivo de debater a viabilidade da UFOP em buscar participação nas ações de repactuação da Bacia do Rio Doce. Para o reitor Luciano Campos, essa é “uma forma de fortalecer as relações com as comunidades atingidas e de lançar mão de toda a credibilidade e conhecimento adquiridos pela Instituição ao longo dos anos junto à sociedade e colocá-los a serviço dessas pessoas e dessas comunidades, das quais também fazemos parte”.

Frente ao cenário de redução e cortes no orçamento da universidade, a partir do sancionamento da Lei Orçamentária Anual (LOA), que apontou para um déficit potencial de R$6,4 milhões, o gestor da UFOP vê a oportunidade como uma chance de garantir recursos financeiros para assegurar a continuidade do ensino, pesquisa e extensão.

Segundo ele, a busca seria para investimentos nos espaços da instituição e”em projetos de extensão e de pesquisa voltados para uma mineração sustentável, que visem a beneficiar a região integralmente”.

O prédio histórico da Escola de Minas, um importante espaço da UFOP e considerado parte do patrimônio histórico brasileiro, completa 150 anos em 2026. O local, atualmente, passa por um intenso período de reformas e, em função disso, encontra-se sem funcionamento até o encerramento da revitalização.

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