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Itabirito: eleição para prefeito e vice

“QUASE TODOS os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe o poder”, afirmou Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos. Este homem foi assassinado no Teatro, a punhal, por John Wilkes Booth, na sexta-feira Santa, dia 14 de abril de 1865. Seu algoz era alta patente.
No Brasil, muitos ocupantes de nobres e altos cargos, na justiça, no legislativo, no executivo, aliados umbilicalmente, com dirigentes de firmas, especialmente mineradoras e construtoras, quase levaram, pela corrupção, o Brasil para um buraco sem saída, sem fim.
A política perdeu o sentido original, vivida intensamente na Grécia antiga, assessorada por grandes pensadores, que visaram o bem comum, para se converter numa fonte de recursos para alimentar a insensatez de políticos corruptos e corruptores. Hoje, enxergamos o valor dos jovens promotores de justiça, da polícia federal e da operação Lava Jato, para colocar corruptos e corruptores na cadeia. Este fato, a gente, o povo, o eleitor, dele se recordam e não desejam sua repetição, em nenhum nível, quer seja Federal, Estadual e Municipal.
DOMINGO, dia 04 de Agosto, nova eleição será realizada em Itabirito, de forma extraordinária, para eleição de prefeito e vice. Três candidaturas, através de seus legítimos representantes, disputam o poder Executivo maior em Itabirito. É a luta pelo poder, que não tem fim em si mesmo, mas que tem de buscar o bem comum. Qualquer divergência desta finalidade compromete o sentido de uma eleição, porque ofende os princípios constitucionais vigentes. O povo já entendeu a mensagem dos três concorrentes, e, com paciência e otimismo, acorre às urnas para confirmar sua preferência.
A plataforma de governo municipal dos candidatos é o melhor e mais significativo documento, que o povo tem em mãos, para exigir uma resposta após as eleições. Não há como alegar ignorância, nem mal entendido sobre os dizeres firmados em seus Planos. O eleitor vai, certamente, confirmar suas expectativas, através do voto obrigatório (18 a 70 anos) e facultativo (16 a 18, e mais de 70 anos).
A cidade e seus distritos se preparam intensamente, através do judiciário, para a realização deste dever cívico, aliás, o maior e mais participativo. O voto é secreto, e, só tem sentido e valor, quando acionado nas urnas eletrônicas, com toda a segurança e técnica.
ENFIM, o eleito vai pôr à prova o seu caráter, a sua honra e a sua dignidade perante a população que o eleger. É apenas para um ano e meio, mas servirá como um teste de sua administração, baseada numa demonstração legítima de seu caráter e de sua atenção.
A população é responsável pela escolha, mas não transige de sua finalidade que é o bem comum. O eleito tem de entender e encarnar este princípio de honestidade, ética e moral, na condução da Prefeitura, a partir de Agosto/2019.
“Não se cegue ante ao poder”!  Cobre as promessas de Campanha!

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