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Carta aos Tempos
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O Brasil, atualidade e futuro e a renovação de esperanças

Mauro Werkema

Este imenso e complexo Brasil tem tudo para ter um futuro melhor, com maior desenvolvimento econômico e construção de uma sociedade socialmente mais justa. A esperança é comum quando o assunto é o futuro do Brasil, mas que, sempre, vem acompanhada de uma advertência, a de que, infelizmente, muitas são as mazelas e dificuldades que ainda impedem a construção de um país plenamente desenvolvido. E que ofereça melhor justiça social, estágios superiores do processo civilizatório, educação, saúde, emprego e habitação dignas para todos e compatíveis com suas reconhecidas riquezas naturais e territoriais e a criatividade de seu povo.

Ano novo, novos tempos, nasce 2025, mas cabe, preliminarmente, indagar? Mas que mundo é o que vivemos e quais perspectivas oferece a este mundo e ao Brasil? Há que sermos otimistas, mas com o realismo e a moderação que os panoramas internos e externos nos oferecem. No alvorecer do terceiro milênio, na passagem para o ano 2000, as perspectivas eram mais otimistas: o mundo se comunicava melhor, amplia-se a Internet, o conhecimento se ampliava, a ONU ainda era ouvida, melhores eram as perspectivas de solidariedade e cooperação internacionais. Não tínhamos guerras. E hoje?

É claro que existem também perspectivas melhores neste ano novo mesmo quando o mundo parece ampliar conflitos, guerras ideológicas, bipolaridades ideológicas que impedem diálogos e cooperações. O Brasil avança na sua presença internacional, lidera entidades mundiais, tem voz nas conferências mundiais, voz nos debates e iniciativas em favor da busca de caminhos para enfrentar a crise climática, propõe uma campanha internacional contra a fome, sustenta posições sobre os conflitos armados na Ucrânia e no massacre do povo palestino e do mundo árabe. Tornou-se parceiro e tem voz nas melhores causas mundiais.

E acaba de realizar, após 40 anos de espera, uma reforma fiscal-tributária capaz de oferecer sistemas mais eficientes, justos, modernos e adaptados à realidade econômica e empresarial brasileira. E com maior adequação às realidades, como uma mais justa carga tributária, taxações mais adequadas o acesso da população brasileira a alimentos e medicamentos de maior consumo, com impostos seletivos. Cigarros, bebidas alcoólicas, terão taxas extras. E prevê-se maior clareza na gestão tributária, para empresas e contribuintes, com maior racionalidade contábil.

Mas há muito o que avançar. E não só na eficiência dos governos e dos gastos públicos. Mas também no corte dos altos salários e demais privilégios que persistem nos serviços públicos e suas extraordinárias vantagens. Ainda há muito o que avançar nos programas que possam reduzir as injustiças sociais. No apoio amplo à educação e à saúde e à criação de trabalho e criação de empregos. Mas também, e com urgência, é fundamental melhorar o sistema eleitoral e a representação política-parlamentar brasileira. E termos parlamentares e partidos políticos mais comprometidos com o patriotismo, com o interesse público, com visão ampla das questões brasileiras e seu desenvolvimento econômico e social. E não só com seus ganhos e sua reeleição à custa do dinheiro público.

maurowerkema@gmail.com

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