Cachoeira do Campo vive momento de apreensão e desespero com forte chuva
O fim de tarde de quinta-feira, 30/11, guardou momentos de desespero para moradores de Cachoeira do Campo. A forte chuva que atingiu o distrito derrubou portas, muros, estragou eletro-eletrônicos, computadores, veículos e espalhou o caos em alguns lugares do distrito.
Na Rua Tombadouro, altura do próprio jornal O LIBERAL, a redação do semanário foi invadida pela água, que destruiu alguns móveis, a porteira de entrada da residência ao lado, e alguns aparelhos eletrônicos. Segundo o redator do jornal, Paulo Noronha, a sensação com chuva forte sempre é de apreensão. “Uma obra de asfaltamento no segundo governo de José Leandro diminuiu a absorção de água no trecho. Várias vezes foi solicitada melhoria da drenagem pluvial no ponto, mas ao longo dos anos nada de efetivo foi feito. Me lembro de visitas de todos os governos ao local, mas nunca realmente houve um esforço para melhoria da rede de escoamento, apenas paliativos, que até pioraram a situação. É comum a rede de esgoto eclodir, na rua, e também é comum o único bueiro no local entupir. Outras duas casas foram severamente afetadas aqui, a retenção de água foi tanta que um muro quase desabou, e uma porteira quebrou com a pressão”. Há apenas alguns metros do jornal, um motorista de van escolar foi pego no meio do alagamento, e a avaria foi tão severa que o veículo teve de ser rebocado após um incêndio.
Nas proximidades da Escola Padre Afonso de Lemos, um muro caiu sobre um veículo, e a região central do distrito, onde se encontra boa parte do comércio, também ficou alagada, praticamente toda a área central de Cachoeira do Campo e algumas casas das redondezas ficaram alagadas, causando prejuízo e tristeza a comerciantes e moradores.
