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Morre icônica bailarina Adriana de “Marília de Dirceu”, em Ouro Preto

Morre icônica bailarina Adriana de “Marília de Dirceu”, em Ouro Preto

Corpo de Adriana foi encontrado por vizinha

Uma triste e repentina notícia pegou os ouro-pretanos de surpresa na tarde da terça-feira (3). A bailarina Adriana Silva de Andrade Souza, conhecida carinhosamente como a Marília de Dirceu, como gostava de ser chamada, foi encontrada morta em sua casa, no bairro Antônio Dias. A vizinha de Adriana, que tinha a chave da casa, contou a nossa reportagem que a bailarina foi vista pela última vez na tarde do sábado (31/3) após voltar do almoço. “Eu mandei uma mensagem para ela e vi que chegou a ser visualizada. Esse foi o último contato”, revela. O corpo de Adriana foi encontrado na cama, com a mão sobre o rosto. A causa da morte ainda será averiguada.

A Marília da atualidade

A bailarina vivia em Ouro Preto há mais de 40 anos, onde se graduou em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto e, paralelamente, fundou a 1ª Escola de Ballet da Região dos Inconfidentes, La Prima Ballerina, pioneira do ballet clássico na cidade.

A sua paixão por Marília de Dirceu rendeu um projeto de resgate histórico, cujo principal objetivo era reverenciar a memória dos integrantes da Inconfidência Mineira. Lançou o livro “O mito, Marília de Dirceu”, que aborda a musa da literatura brasileira, Maria Dorothéa Joaquina de Seixas, a Marília de Dirceu. O livro revela a vida, o romance com Thomáz Antônio Gonzaga e todo o desenrolar dessa história.

O seu falecimento comoveu muitos, entres eles a equipe do Museu da Inconfidência, que em nota revelou que “as suas visitas ao Panteão dos Inconfidentes eram frequentes, onde vinha chorar a perda de seu amado, Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu”.

O jornal O LIBERAL lamenta profundamente a notícia da morte da Adriana. Aos familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos e um abraço fraterno.

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